O PAI O PRESSIONA PARA SE PROTEGER E NÃO ENGRAVIDAR NENHUMA MULHER
“Graças a Deus, nunca tive perrengue. Tenho uma pressão filha da mãe. Imagina o quanto meu pai fala na minha orelha? Ele sempre foi meio porra louca, mas com isso é pé no chão e acho que peguei isso dele”, relata o cantor.
Ele conta ainda que aprendeu em casa a fugir daquelas mulheres mais interesseiras, que querem engravidar de olho no dinheiro da família. “Dá para sentir o cheiro de longe”, avisa, mostrando que as investidas não são poucas.
Com histórias ardidas e uma experiência que assusta, parece que Fiuk começou a seguir os passos do pai há tempos. Porém, não confessa com quantos anos perdeu a virgindade. “Foi bem novo”, esquiva-se o cantor, que, em cena, vai ser o primeiro homem de Belezinha e, ainda por cima, engravidá-la.
Se na trama o filho vai ser um problema para o casal, na vida real Fiuk tem o sonho de ser pai. “Mas não agora. Lá pelos 30 e poucos anos. Quero ter meus 50 e curtir balada com o filhão”, planeja o rapaz, que comemora as semelhanças entre ele e Agenor. “Todos os personagens que aceitei até hoje não são bundões. Gosto pra caramba de fazer os meio malandros”, compara.
CADA VEZ MAIS CARIOCA
Se dividindo na ponte aérea Rio-São Paulo, Fiuk vê sua vida se transformar numa loucura por causa da rotina de gravação. Para complicar ainda mais, mês que vem ele inicia a turnê do seu novo CD, ‘Sou Eu’. Semana passada, por exemplo, além dos preparativos para os shows, ele teve que arranjar tempo na agenda para gravar o clipe da música ‘Quero Toda Noite’, que está na trilha sonora de ‘Aquele Beijo’.
O local escolhido para a gravação foi a favela do Vidigal, na Zona Sul, e ele ainda cantou com o parceiro Jorge Ben Jor. “Escolhi a favela por causa do clima. No morro tem o suingue que a música pede”, explica Fiuk, que já se sente realizado musicalmente por ter cantado ao lado de seu grande ídolo. “É a primeira vez que tenho um reconhecimento desse porte na minha vida. Vai demorar para superar”, completa.
Rico e filho de Fábio Jr., o rapaz não teve medo de gravar em uma favela não pacificada. Mesmo assim, a questão da violência sempre o preocupou. Para se precaver, um de seus carros é blindado, mas ele não tem segurança, só um motorista que divide com o pai.
“Eu tomo alguns cuidados, mas o normal. Acho que todo cidadão deve tomar também. Por exemplo, não andar por alguns lugares em determinados horários. Vou tentando conviver com isso”, reflete o rapaz, que não entra na polêmica de qual cidade é mais violenta, Rio ou São Paulo. “Acho que cada uma tem a sua característica de violência e as duas cidades estão violentas”, escapa.
Mesmo assim, ele elogia o processo de pacificação através das UPPs no Rio. “É um trabalho importante da polícia para dar mais segurança aos moradores”, conclui.
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