segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Famosidades entrevista Fiuk

RIO DE JANEIRO – Falar de Fiuk pode causar muita histeria, confusão e gritaria em qualquer lugar. Mas não é só sua beleza que causa todo esse alvoroço. A simpatia e o talento do rapaz de 21 anos são suficientes para transformá-lo em um fenômeno entre as adolescentes.
E ele nem precisou da fama de seu pai, o galã de todas as gerações Fábio Jr, para alcançar o topo em sua carreira de ator e cantor.
Logo em seu primeiro papel em “Malhação”, em 2009, Fiuk foi o responsável por trazer de volta a audiência para a novela juvenil e, paralelamente, conseguiu transformar sua banda, a Hori, em uma das mais escutadas nas rádios.
Realmente não é para qualquer um. E para quem pensa que as duas carreiras aconteceram por acaso, está muito enganado. Fiuk sempre achou que conseguiria atuar e cantar, assim como seu pai. “Quando eu resolvi ser cantor, não estava fora dos meus planos atuar também. Mas eu fiquei um tempo muito focado na música. Quando eu tropecei no convite para uma novela, eu quase deixei passar. Aí eu pensei melhor e resolvi não deixar passar. Agarrei a oportunidade com unhas e dentes, e deu certo”, contou ao Famosidades.
E para saber muito mais da vida do ator, que, inclusive, já pensa em casar com sua namorada Natália, confira nas próximas páginas a entrevista completa com Fiuk!
Divulgação
FAMOSIDADES – Difícil começar a falar de sua carreira sem fazer comparações com a de seu pai, o cantor Fábio Jr. Chega a te incomodar o fato dE as pessoas sempre comentarem a semelhança de vocês dois?
FIUK - Eu acho um elogio. Outro dia vieram falar comigo sobre o personagem de “Roque Santeiro”, que está sendo reprisado, achando que era eu na novela. Eu achei o máximo. Eu tenho um orgulho muito grande do meu pai e sei que esse tipo de comparação é inevitável. Eu moro com ele desde os 13 anos. Seria impossível não sermos parecidos em alguns aspectos e se eu tiver metade do sucesso que ele teve, para mim, já está ótimo.
E assim como seu pai, a beleza de vocês também atrai – e muito – o público feminino. Conta pra gente se você se acha um homem bonito?
Eu sou um cara muito normal. A diferença é que eu estou na novela. Antes de aparecer em “Malhação” não havia esse assédio louco. O artista é sempre mais bonito que o seu vizinho pelo que ele representa no seu imaginário. Aquela coisa fama e tal. Mas tenho qualidades e defeitos como todos os homens da minha idade.
Já se acostumou com todo o assédio?
A gente nunca acostuma. Uma coisa que meu pai me ensinou é ter sempre o pé no chão. Sou um cara como outro qualquer. O que faz com que eu sofra todo esse assédio é o fato de estar na TV. Seria mais um cara de vinte e poucos anos se não fosse cantor, se não fizesse novela. É gostoso receber essa energia.
Você começou a fazer sucesso na música, mas ser ator estava nos seus planos?
Estava. Mas eu estava muito focado na música. Quando eu tropecei no convite eu quase deixei passar. Ai eu pensei melhor e falei : “Ah! Não. É meu.” E resolvi não deixar passar. Agarrei a oportunidade com unhas e dentes, e deu certo.
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O Agenor está fazendo o maior sucesso em “Aquele Beijo”. Mas certamente o personagem não seria ninguém sem o autor Miguel Falabella. O que acha de fazer uma trama dele?
Animal, cara! É a primeira vez que trabalho com ele. Eu acompanhava o trabalho dele no “Sai de Baixo”. Sempre que eu o encontro ele está de bom humor contando piadas. Ele tem alma de moleque. Isso para mim é fundamental na nossa profissão. Para mim, o básico para ser artista é ter alma de criança. E isso ele tem de sobra.
E como é fazer parte de uma novela com atores tão renomados do meio artístico?
Está sendo um barato. Estou conhecendo muita gente bacana. Você tem noção do que é contracenar com o Diogo Vilella? Um enorme aprendizado atuar ao lado dele, que faz meu pai na trama. O Diogo é muito gente fina. Ele faz quase que o papel do meu pai na vida real, porque ele também é pegador e o orgulho dele é que o filho dele seja pegador. É um barato viver isso na novela.
E como encara a responsabilidade de atuar ao lado de uma menina que é menor de idade, como a Bruna Marquezine, e ainda ser seu primeiro par romântico?
A Bruna é uma baita atriz, tem vários anos que ela está ali, um currículo vasto. Já contracenou de igual para igual com o Tony Ramos. Está rolando uma parceria muito legal entre a gente. Apesar de ser novinha, a Bruna é uma profissional exemplar e a gente tem um respeito muito grande um pelo outro e a vontade comum de fazer a nossa trama dar certo.
Você costuma assistir às suas cenas?
Eu fico nervoso. E hoje quando eu olho, penso: “Caramba. Sou eu”. Eu gosto muito do meu trabalho como ator, mas procuro não ficar assistindo porque a gente sempre acha que poderia ter feito melhor.
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Vai conciliar a novela com sua carreira como cantor?
Com certeza. Estou muito feliz em poder gravar a novela e continuar com a minha música. Eu não vivo sem a música. O Falabella ainda colocou uma canção do meu álbum na trilha sonora. Poder seguir com as duas carreiras é um privilégio. Poder gravar a novela durante a semana e ter os fins de semana para fazer shows é um presentaço. Eu não sei ainda como eu vou fazer para conciliar as duas coisas, mas eu vou dar um jeito. “Malhação”
foi a mesma loucura. Eu fiz 100 shows no ano. A gente vira noite sem dormir, mas a turnê sai.

No final de 2012, você deixou a banda Hori para seguir carreira solo. Como foi se preparar para seguir sozinho na carreira?
Desmarquei todos os meus compromissos durante quatro meses e foquei nesse projeto. Eu sabia que não seria fácil, estava no olho do furacão e tinha certeza que havia um monte de gente querendo atacar meu trabalho. Mesmo assim, eu segui em frente. Muita gente não tolera que eu esteja fazendo sucesso no começo da minha carreira. Mas isso nunca me impediu de continuar.
Como foi compor uma música com seu pai para o álbum “Sou Eu”?
Foi muito sem querer. Eu estava em casa com um amigo compondo “Sempre Mais”, aí quando foi duas horas da manhã meu pai chegou já bastante alto [risos], fez uma frase e subiu. No outro dia, ele nem lembrava que tinha ajudado a gente. Mas eu fiz questão de por o nome dele lá.
Falando em seu pai, você acha que a fama de pegador que ele tem acabou passando para você?
Meu pai é um pegador mesmo. Para quem não sabe, meu pai é o Fábio Jr. E eu tenho muito orgulho dele. Graças a deus eu tenho o sangue dele correndo em minhas veias, sou de escorpião que nem ele. Mas tudo na vida são fases. Ele pulou de galho em galho porque não achou o galho certo. Subiu em um galho errado.
AgNews
Pelo jeito, você está no galho certo agora. Pensa em casar com a Natalia?
Estou em uma fase boa. Estou namorando, estou bem e time que está ganhando não se mexe. Entre idas e vindas, estou há quatro anos com a Natalia. Se tudo continuar assim, eu pretendo casar com ela e formar uma família.
Ela sente ciúmes das suas fãs?
Natália é muito especial. Sempre me apoiou, sempre me ajudou muito. Deve ser muito difícil passar pelas coisas que ela passa. Eu não imagino eu namorando alguém beijando outra pessoa. É muito difícil. Eu admiro muito quem namora um ator ou uma atriz por entender que é trabalho, por saber que não é brincadeira. Ela diz que não sente ciúmes. Mas se sentir também é um problema dela. Ela que se vire [risos]. Foi o que eu escolhi para a minha vida e ela compreende que faz parte do meu trabalho. Está dando certo até aqui e eu espero que continue assim porque a gente tem uma sintonia incrível.
Afinal, você recusou ou não o convite para fazer o Antenor em “Fina Estampa”?
Eu estava em turnê quando chegaram para mim e perguntaram: “Você vai fazer ‘Fina Estampa’?”. E eu disse que não. Porque eu não sabia de nada. O convite não é feito direto a mim. Então, nesse meio tempo eu dei essa resposta e criou-se a confusão com o Aguinaldo Silva.
Você ficou chateado com as críticas do Aguinaldo sobre o seu trabalho?
Eu achei desnecessário. Não precisava disso, daquelas palavras. Respeito ele, o trabalho dele. Fui atacado, mas não quis rebater para evitar polêmica. Estou na novela do Miguel, lançando meu CD novo e é isso aí.

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