Entre um compromisso e outro de sua disputada agenda, o galã encontrou a reportagem do iGirlpara um bate-papo exclusivo.
Ao entrar na sala do hotel, em São Paulo, era a primeira vez que Fiuk via em mãos seu novo trabalho. "Que emoção, tira foto desse momento, não estou acreditando", dizia ele com os olhos fixos no encarte do novo CD.
Sorridente, o cantor fez questão de cumprimentar todos que estavam o aguardando e, depois de traçar uma pizza de mussarela, abriu o jogo sobre sua nova fase, muito mais madura, romântica, mas nada brega, como ele mesmo defende.
Leia a seguir a entrevista na íntegra:
Fiuk: De jeito nenhum. Acho até engraçado ouvir isso. Eu quero ser feliz, cara. Eu não sei ouvir isso. Me perguntaram várias vezes: “como que é ser galã?” O que eu posso responder pra não parecer pretensioso? Eu não sei responder isso. Fico sem graça.
iG: Quando as meninas se aproximam de você, querem te abraçar, te beijar, você fica sem graça?
Fiuk: Não, eu abraço e beijo também. Carinho é gostoso pra caramba. Não existe carinho mais puro que carinho de fã. Claro, todo mundo na vida tem muito problema. Show é aquela loucura, mas nunca é nada do tipo: “que saco, tem 300 meninas aqui pra me ver”, sempre faço questão de tirar foto com cada uma delas. Gosto muito de receber carinho e não vou negar.
iG: O que seu pai achou do CD?
Fiuk: Foi a primeira vez que eu ouvi ele falando “Caraaamba” pra um trabalho meu. Ele nunca tinha falado isso pra mim. Quando ouviu o CD, repetiu mil vezes o quanto estava orgulhoso. Ficou felizão.
iG: O que seu pai achou do CD?
Fiuk: Foi a primeira vez que eu ouvi ele falando “Caraaamba” pra um trabalho meu. Ele nunca tinha falado isso pra mim. Quando ouviu o CD, repetiu mil vezes o quanto estava orgulhoso. Ficou felizão.
iG: Seu pai te ajudou no começo da carreira?
Fiuk: Não, no começo quando ainda não fazia sucesso e não tinha equipe era um desespero. Queria fazer show no Brasil inteiro, mas não sabia como começar. Meu pai nunca fez uma ligação pra mim. Quando eu tinha 13 anos eu pedi, mas ele disse: vai sozinho. E é verdade, ele começou sozinho, vendendo jornal numa banca. Na época eu fiquei bravo, mas depois de cinco anos eu entendi porque ele era tão chato comigo.
iG: Como foi trabalhar com Jorge Ben?
Fiuk: A gente teve a ideia porque a música estava com a cara dele. Pensamos em mandar a faixa e fazer o convite, logo no início da gravação do disco. Ele ouviu e gostou. Mas só foi aparecer no último dia de estúdio, eu achei que ele nem ia mais. O Jorge gravou e ainda me chamou de bonito no meio. Pra mim foi a maior benção, benção do pai dos negões. A galera que mais respeito na música são os negões. Branquelo não é igual negão pra música!
iG: Seu pai construiu uma carreira de muitos anos falando sobre amor e romance. O Fábio deu uma entrevista recente ao iG e falou que nunca teve medo de parecer brega. Você tem medo de ser taxado de brega?
Fiuk: Acho muito corajoso falar “eu nunca tive medo de ser brega”. Eu já tive medo de ser brega, sim. Quando você está começando uma carreira, não tem referência. Não tem nada formado, você não sabe o que é certo, o que é errado, o que é bom ou o que é ruim. Você começa a formar uma opinião. É passo a passo, é um autoconhecimento. Eu ainda quero gravar vários estilos de som, dentro da minha praia, claro. Por exemplo, black music, quero gravar tudo que eu gosto. Não sou um cantor só de pop, eu quero colocar tudo da minha identidade. Óbvio que eu me preocupo e quero ser melhor.
iG: Então hoje você não tem medo de ser brega?
Fiuk: Com esse disco não. Mas na vida sempre evitei momentos bregas.
Fiuk: Com esse disco não. Mas na vida sempre evitei momentos bregas.
iG: Mas onde fica o limite do brega?
Fiuk: Você saca. Tem vezes que, tocando violão, no meio da música, eu paro tudo e falo: “não dá, velho”. Tipo, como é que era aquela letra? “A luz de estrelas tão pequenas a brilhar”. Eu virei e falei: “espera aí. Bonita a música, bonita pra c..., mas sabe quando eu vou cantar isso com cara de choro na minha vida?” que daqui a dois anos eu posso vir a gravar essa mesma música, as coisas mudam. Há três anos eu não gravaria o que eu gravo hoje.
Fiuk: Você saca. Tem vezes que, tocando violão, no meio da música, eu paro tudo e falo: “não dá, velho”. Tipo, como é que era aquela letra? “A luz de estrelas tão pequenas a brilhar”. Eu virei e falei: “espera aí. Bonita a música, bonita pra c..., mas sabe quando eu vou cantar isso com cara de choro na minha vida?” que daqui a dois anos eu posso vir a gravar essa mesma música, as coisas mudam. Há três anos eu não gravaria o que eu gravo hoje.
iG: Até por que você saiu de uma banda de rock. Aquilo foi só uma fase?
Fiuk: Era um pop, um teen pop. Acho que sim, foi uma fase como tudo na vida. Esse disco é uma fase, o próximo disco vai ser outra fase.Tive uma banda que formei com 12 anos e durou até o ano passado, era um sonho adolescente.
iG: Você vê isso como um amadurecimento?
Fiuk: Não quero me tornar velho nunca. Sou moleque e vou ser assim pro resto da vida. Os sentimentos de criança são os melhores da vida, são os que fazem a vida valer a pena. A minha diversão hoje é o drifting, aquele esporte de carro. Eu entro no carro e me sinto com três anos de idade. Para que evitar esses momentos da sua vida só pra levar o nome de amadurecimento? Eu acho que não vale a pena. Eu só quero é ser feliz. Falando, sei lá, de amadurecimento musical, acho que é só um começo. Deve vir daqui uns dois anos, quando eu pegar mais estrada, fizer mais show.
iG: Mas o disco tem algumas faixas mais maduras.“Quero toda noite”, por exemplo, é uma música que fala sobre sexo, não?
Fiuk: Ah, eu quero toda noite. Alguma coisa faz sentido nessa música. Por que não? Claro, fala sobre tudo. Quero toda noite o quê?
iG: Você fica tímido para falar sobre sexo?
Fiuk: Não é que eu fico tímido, eu só me preocupo um pouco pra não influenciar uma menina de 11 anos. Se vocês colocassem algo como: “meninas de 14 anos pra baixo, não leiam essa entrevista ou, se lerem, pulem essa pergunta, ou leiam, mas finjam que não leram”. Mas sexo é bom, é saudável, óbvio que é saudável.
iG: Mas os seus personagens nas novelas se envolvem em cenas de sexo...
Fiuk: Mas aí é uma cena, pô. Eu to com três câmeras, microfone e 30 pessoas assistindo. Não é assim.
iG: Você faria cena pelado numa boa?
Fiuk: Já fiz cena pelado. Já fiz só de cueca, fingindo que tava pelado. Com tapa sexo já fiz tambem.
iG: E agora você está entrando no ar como um grande cafajeste...
Fiuk: Grande, não, um princípio. O galã da vila.
iG: E rolou uns beijinhos?
Fiuk: Claro, é a minha peguete na novela, né?
iG: A gente está percebendo que você beija muito nessa novela, você considera que beija bem?Fiuk: Nunca reclamaram, mas já me elogiaram, graças a deus. Imagina ouvir que você não está beijando bem? Me esforcei pra não passar por isso. Se por um acaso, algum dia você cruzar com alguém... Pode perguntar!Fiuk: Claro, é a minha peguete na novela, né?
iG: O Agenor vai ser o próximo Jorge Tadeu (personagem "pegador" de Fábio Jr. na novela "Pedra Sobre Pedra", de 1992)?
Fiuk: Não, o Jorge Tadeu já existiu! Acho que não vai ter um novo. Se tiver vai ter outro nome, mas com número maior de mulher. Se eu bater o recorde do Jorge Tadeu, puts. Eu encararia um personagem assim fácil!iG: O Agenor vai ser o próximo Jorge Tadeu (personagem "pegador" de Fábio Jr. na novela "Pedra Sobre Pedra", de 1992)?
Fiuk: Não, o Jorge Tadeu já existiu! Acho que não vai ter um novo. Se tiver vai ter outro nome, mas com número maior de mulher. Se eu bater o recorde do Jorge Tadeu, puts. Eu encararia um personagem assim fácil!iG: Tem algumas músicas pra ela nesse cd, não?
Fiuk: Tem “Quando Lembrar”, que eu tinha brigado com ela, tinha ficado meio mal.IG: Como está a mudança para o Rio?
Fiuk: Eu estou enrolando, na verdade, gosto muito de ficar em casa. Fiquei um ano e meio longe de tudo e de todos, agora que eu voltei estou ligando pros amigos todos os dias, ficando no quarto, fazendo as coisas mais bobas que você pode imaginar. Fico no computador jogando "Cockpit". É muito gostoso, eu peguei um tempo pra relaxa.
iG: O que você faz no seu tempo livre?
Fiuk: Ou estou tocando guitarra ou bateria. Senão, estou jogando vídeo game, andando de skate às vezes, estou fazendo drift. E dias livres com amigos, claro, gosto de ir num barzinho com o clube do Bolinha, sempre saudável.
iG: O que você faz com os amigos?
Fiuk: Tomo um negocinho e fico falando besteira. Não tem balada melhor que reunir os amigos em casa, ouvir um som.
Fiuk: Vexame não tenho perigo de dar, mas não quero sair com cara de bêbado nos sites de fofoca.
iG: Você lembra o maior porre da sua vida?
Fiuk: Não posso contar! Mas só tomei um porre na vida, pra nunca mais. Eu não gosto de ser sem noção, gosto de curtir. Não é caretice, mas se você não curte da melhor forma, você vai se ferrar, vai ferrar quem está com você… E a troco de quê? Então porre nunca mais! Você esquece de tudo, vomita, fica de ressaca e ainda tem que pagar a conta!
iG: Você está parecendo a Sandy falando…
Fiuk: Não, eu não sou a Sandy pô! Eu bebo há muito mais tempo que ela, mas prefiro ficar tranquilo. Quem toma mais de três porres tem que ser burro. Quando você conhece seu limite, pára ali. Não sou um rebelde sem causa.
Fonte: Time Fiuk
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