quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"X-tudo sou eu, cara" diz Fiuk sobre estreia com pagodeiros e sertanejos.




Embora seja a primeira empreitada solo do cantor e ator Filipe Galvão, 20 anos, isso não quer dizer que Fiuk esteja sozinho em sua estreia sem a banda Hori, que o revelou. As parcerias que dão forma ao CD "Sou eu", lançado nesta quarta-feira (17), incluem figuras do pop rock, sertanejo univesitário, MPB e pagode (veja infográfico abaixo).
O álbum de estreia do vocalista e guitarrista (e eventual baterista) é produzido por Dudu Braga, conhecido por seu trabalho com Michel Teló, Jorge & Mateus e Bruno & Marrone. A mistura poderia causar indigestão, mas Fiuk garante que ela desce bem.

"Eu ouvi o disco pronto e não tenho nada para reclamar. Não quero aumentar [o som da] guitarra, bateria", diz ao G1

, em entrevista num hotel de São Paulo. "X-tudo sou eu, cara... Sou moleque, gosto de tocar todos os estilos, gosto de zanzar, de ir em vários tipos de baladas. Eu gosto dessa mistureba, sabe?", completa


O disco tem inspiração no pop manso dos americanos John Mayer e Jason Mraz, mas vai por outros caminhos. Segundo Fiuk, às vezes o CD é "quase Rage Against [The Machine]", em alusão ao grupo americano de rap metal. "Eu sou punk, sou meio quarta-feira", define. "Quando faz sucesso é muito fácil você pirar. Se você quiser se deslumbrar, você se deslumbra. Não precisa fazer nada, é só pegar o telefone", resume o cantor.


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Entre tantos convidados e referências, Fábio Jr. dá as caras, mas discretamente. "Era 1h30 da manhã e apareceu o meu pai. Ele estava indo para um dos 'encontrinhos' dele. Ele fez uma frase, levantou e foi embora", recorda, ao descrever a composição de "Sempre mais", na casa que divide com o pai no condomínio paulistano de Alphaville. A música também é composta por Titto Valle. Fiuk conheceu o cantor e professor quando fez aulas de canto com ele.
A dupla pagodeira Thiaguinho (Exaltasamba) e Rodriguinho (ex-Os Travessos) cede a faixa-título "Sou eu" e "Às vezes sou tão criança". "Lembro que 'Sou eu' estava numa pegada esquisita, estava bem Thiaguinho mesmo", conta. Foi preciso que ele levasse a versão do sambista para casa e recriasse o arranjo dedilhando seu inseparável violão.
Com o mesmo instrumento, Fiuk diz já ter composto várias canções para um segundo disco solo. "É uma coisa meio pop black americana, que gosto demais. Imagina uma sonoridade pop tipo Rihanna, Bruno Mars, com um rap tipo Eminem, só que mais melódico", descreve.

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